Com Loco Abreu entre os reservas,
o Nacional estreou na Copa Libertadores perante os equatorianos do Barcelona de
Guayaquil pela partida de abertura do Grupo 1 no estádio Parque Central,em Montevidéu. Uma
vitória nesta terça-feira seria essencial para o time uruguaio iniciar o
torneio mais cobiçado na América do Sul. Fecham o grupo 1 Boca Juniors (o
temido) e os mexicanos do Toluca.
Em peso a torcida uruguaia buscava
incentivar. Apesar disso, o Barcelona veio para calar o Parque Central. Vinte e
um segundos bastaram para acontecer à primeira falta na partida.
Apostando na forte marcação na
área equatoriana, o Nacional dificultava a troca de passes do time de Guayaquil.
Aos 9 minutos, o atacante Michael Arroyo arrisca, de fora da área, sem perigo à
meta uruguaia do goleiro Juan Bava. No ataque seguinte, Alonso despedaçaria
cara a cara com o goleiro até aquele momento o principal lance ofensivo do
Nacional.
Do meio da rua, aos 17 minutos, o
meia argentino Damián Diaz se aproveita da posição adiantada do goleiro Juan
Bava para colocar o Barcelona em vantagem. Atrás no placar, a equipe uruguaia não
conseguia passar pela retranca. Oito minutos depois, o meia equatoriano Giovanny
Nazareno faz a festa na defesa uruguaia e passa para o argentino Ariel
(ex-Coritiba) chutar caindo para ampliar o drama do Nacional (0 a 2).
Com chutes de fora da área, o
Barcelona levava perigo em cada investida ao ataque. O Nacional ,por sua vez, buscava
diminuir a vantagem equatoriana. Aos 43 minutos, o meia Juan Albín cobrando
falta coloca a bola sobre o travessão do goleiro Máximo Banguera.
Na etapa final, o técnico Gustavo
Diaz, do Nacional, colocou o time mais ofensivo tirando o meia Vicente Sanchez
para a entrada do atacante Nicolás Luna. O Barcelona tentava ganhar tempo de todas as
maneiras possíveis. Insatisfeita a torcida uruguaia a partir dos seis minutos
pede o meia Álvaro Recoba. Aos 11 minutos, Gustavo realiza o desejo e coloca em
campo Álvaro Recoba além de Loco Abreu.
As alterações não dão resultado
no primeiro momento devido a eficiente troca de passes da equipe de
Guayaquil. Só a partir dos 18 minutos , a
pressão uruguaia aumenta os trabalhos do goleiro Máximo Banguera. Aos 24 minutos,
Loco Abreu sobe mais que a defesa equatoriana para diminuir, de cabeça, após
escanteio.
O gol colocou fogo no jogo e a
torcida veio junto aumentando o volume no estádio Parque Central. O Barcelona
já não conseguia mais prender a bola no ataque. Aos 25 minutos, o tempo fecha e
os jogadores das duas equipes brigam em campo. A discussão rendeu a expulsão do zagueiro
equatoriano Luis Pelarza.
Com dez jogadores, o Barcelona
prende a bola esperando o final do jogo. Aos 35 minutos, o árbitro chileno
Enrique Osses também coloca para fora o zagueiro uruguaio Alejandro Lembo.
Ainda resultante da briga, Lembo recebe o segundo cartão amarelo e é expulso
igualando o número de jogadores das duas agremiações. Aos 46 minutos, Álvaro
Recoba levanta a bola na área para o atacante Alonso que, de peixinho , deixa tudo igual para o delírio da torcida.
Veja os gols:
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